Ninguém sabe porque elas começam, nem quem as contam pela primeira vez,
mas o fato é que lendas simplesmente surgem e vão passando de
boca-em-boca, especialmente se forem sinistras. No Brasil, como você já
deve ter escutado por aí, existem muitos casos como esses, que tratam
sobre as mais variadas espécies de histórias, capazes de dar arrepios,
mesmo quando se sabe que não é verdade.
Conheça, abaixo, alguma dessas lendas urbanas que tiraram o sono das
crianças, preocuparam os adultos durante um tempo e que, no final das
contas, jamais foram completamente explicadas:
1. Chupa-cabra
Depois de misteriosos ataques a animais em diversas regiões da
América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e, claro, do
Brasil. A lenda – que surgiu em meados da década de 90 – tratava sobre
um animal sinistro que matava cabras a dentadas no pescoço.
O mais macabro sobre esses animais que eram encontrados mortos, era a
completa ausência de sangue em seus corpos… pelo menos era isso que
contavam sobre o chupa-cabra. Muitos dizem que o tal “bichão” se tratava
de um lobo do mato ou algo assim, mas a verdade é que até hoje não há
explicações convincentes sobre que tipo de bicho poderia ter feito tudo
isso.
2. O Arranca-línguas
Muito contada em Goiás, especialmente na região do Rio Araguaia, essa
lenda trata sobre um ser maior que um gorila, que se alimenta com nada
menos que línguas! E pior que o monstro é eclético: as línguas podem ser
de bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Conforme contam, o
Arranca-línguas costuma atacar as vítimas à noite.
3. Loira do banheiro
Essa, como todo mundo sabe, é um conjunto de histórias que formam a
lenda, contada de diversas formas, dependendo da região do país. Dizem
que os boatos sobre a tal mulher tiveram início nos Estados Unidos, onde
ela é recebe um nome mais glamouroso: “Bloody Mary” (Maria Sangrenta).
Segundo contam, a tal loira vivia nos banheiros de um colégio e para
invocá-la era preciso dar três vezes a descargas da privada, bater na
porta três vezes e só então chamar seu nome.
4. Procissão das almas
Dizem que velha vivia sozinha nessa “quebradas” do Brasil e passava boa
parte do tempo olhando a rua pela janela, bem ao costume interiorano. Um
“belo” dia, no entanto, ela viu uma procissão passando. Segundo a
lenda, tinha um monte de pessoas caminhando com roupas brancas e velas
nas mãos.
A velhinha ficou encabulada com aquilo porque, como sabia, não era dia
de procissão. Ela estava justamente pensando sobre isso quando uma das
pessoas que vestiam camisolas parou e lhe entregou uma vela, pedindo que
a guardasse porque estaria de volta no outro dia, para buscá-la. Sem
desconfiar de nada, a senhora fez o que lhe pediram e foi dormir. No
outro dia, ao acordar, viu que no lugar da vela estava apenas o osso de
uma pessoa adulta e de uma criança.
5. Velho do saco
Essa aqui já fez muito baixinho chorar de medo! Isso porque, como reza a
lenda, um velho com um saco vive capturando crianças que andam sem a
companhia de um adulto. Há ainda quem complete a história, dizendo que
os que são pegos pelo velho acabam virando sabão e botões!.
6. Lenda do Opala Preto
Para essa aqui existem duas versões muito conhecidas: a primeira conta
que um tal Ubiratã Carlos de Jesus Chavez, conhecido bandido do Rio de
Janeiro na década de 70, usava um antigo Opala em suas fugas. Certa vez,
no entanto, ele entrou em um túnel, bateu o carro, mas não sobreviveu.
Mesmo assim, há quem diga que o Opala preto continuava “vivo” e
perseguia outros carros que entravam no túnel a noite.
Já, a segunda versão da história diz que um Opala preto estava
sequestrando crianças em bairros da zona sul, retirando seus órgãos e
vendendo. Para atrair as crianças, o motorista do carro oferecia
pirulitos e doces. Essa, aliás, é a parte mais conhecida da historia e,
felizmente, a mais próxima da realidade.
7. A Fantasma Caroneira
Essa lenda também é conhecida fora do país. Na versão brasileira, que é a
que vamos tratar aqui, uma garota pede um táxi próximo a um cemitério e
pede para dar uma volta pela cidade e retornar ao mesmo lugar onde
estava. Assim é feito, mas so final da corrida, o taxista é instruído
para ir receber seu pagamento na casa dos pais da garota. Inocente, o
homem segue o caminho indicado, muito embora fique sabendo que a tal
menina que havia entrado em seu carro já não estava mais entre os vivos.
8. A gangue do palhaço
Dizem que, na década de 60, um homem fantasiado de palhaço aterrorizou
os Estados Unidos, saindo às ruas para matar crianças. Não se sabe
porque, mas só em 1990 um famoso jornal de São Paulo resolveu escrever
sobre o caso. A consequência disso foi uma espécie de histeria coletiva
em Osasco, onde as pessoas não paravam de comentar o boatos de que um
palhaço assassino estava solto por lá.
A lenda acabou se espalhando por todo o estado, embora não houvessem
provas de que o caso fosse real. No final das contas, as pessoas já não
contavam mais sobre um só matador, mas sobre uma gangue inteira de
assassino de criancinhas vestidos como os famosos personagens dos
circos, que andava por aí em um Komb azul, prontos para arrancar os
órgãos dos pequenos.
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